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quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Max Gehringer - Viver ou juntar dinheiro?

Logo no inicio do ano li esse artigo e achei fantástico! Refleti muito sobre esse artigo, fazendo um paralelo com a minha vida e chegando a conclusão que preciso mudar algumas atitudes minhas daqui para frente.
Hoje recebi esse texto no meu e-mail e decidi postar-lo.
Espero que esse texto agregue da mesma maneira que me fez em minha vida.



Viver ou Juntar dinheiro?


Há determinadas mensagens que, de tão interessante, não precisam nem sequer de comentários. Como esta que recebi recentemente.

Li em uma revista um artigo no qual jovens executivos davam receitas simples e práticas para qualquer um ficar rico. Aprendi, por exemplo, que se tivesse
simplesmente deixado de tomar um cafezinho por dia, nos últimos quarenta anos, teria economizado 30mil reais. Se tivesse deixado de comer uma pizza por mês, 12 mil reais.

E assim por diante.
Impressionado, peguei um papel e comecei a fazer contas. Para minha surpresa, descobri que hoje poderia estar milionário. Bastaria não ter tomado as caipirinhas que tomei, não ter feito muitas viagens que fiz, não ter comprado algumas das roupas caras que comprei.

Principalmente, não ter desperdiçado meu dinheiro em itens supérfluos e descartáveis.
Ao concluir os cálculos, percebi que hoje poderia ter quase 500 mil reais na minha conta bancária. É claro que não tenho este dinheiro.

Mas, se tivesse, sabe o que este dinheiro me permitiria fazer?
Viajar, comprar roupas caras, me esbaldar em itens supérfluos e descartáveis, comer todas as pizzas que quisesse e tomar cafezinhos à vontade.

Por isso, me sinto muito feliz em ser pobre. Gastei meu dinheiro por prazer e com prazer. E recomendo aos jovens e brilhantes executivos que façam a mesma coisa que fiz. Caso contrário, chegarão aos 61 anos com uma montanha de dinheiro, mas sem ter vivido a vida.

"Não eduque seu filho para ser rico, eduque-o para ser feliz. Assim ele saberá o VALOR das coisas e não o seu PREÇO"

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Persistirei até vencer

Persistirei até vencer

No Oriente, os touros jovens são testados para o combate na arena de um modo apropriado. São levados um a um para a arena, e permite-se que ataquem o picador que os provoca com uma lança. A bravura de cada touro é então avaliada com cuidado segundo o número de vezes que demonstra persistência para investir apesar da ferroada da lâmina, De hoje em diante reconhecerei que cada dia sou testado pela vida do mesmo modo. Se persisto, se continuo a tentar, se continuo a investir, serei bem-sucedido.
Persistirei até vencer.
Eu não cheguei a este mundo numa situação de derrota, nem o fracasso corre em minhas veias. Não sou ovelha à espera de que meu pastor me aguilhoe e acaricie, mas um leão, e me recuso a falar, andar e dormir com o rebanho. Não ouvirei aqueles que se intimidam e se queixam, pois tal doença é contagiosa. Eles que se unam ao rebanho. O matadouro do fracasso não é o meu destino.
Persistirei até vencer.
Os prêmios da vida estão no fim de cada jornada, não próximos do começo; não me é dado saber quantos passos são necessários a fim de alcançar o objetivo. O fracasso pode ainda se encontrar no milésimo passo, mas o sucesso se esconde atrás da próxima curva da estrada.
Jamais saberei a que distância está, a não ser que dobre a curva. Sempre darei um passo avante. Se este não resultar em nada, darei outro e mais outro. Em verdade, dar um passo de cada vez não é difícil.
Persistirei até vencer.
De hoje em diante, considerarei o esforço de cada dia como um golpe do meu machado no poderoso carvalho. O primeiro golpe pode não causar tremor na madeira, nem o segundo, nem o terceiro. Cada golpe pode parecer insignificante e sem nenhuma conseqüência. Contudo, a custo de tais golpes, o carvalho finalmente tombará. Assim também será com os meus esforços de hoje. Sou comparável a uma gota de chuva que lava a montanha; à formiga que devora o tigre; à estrela que ilumina a Terra; ao escravo que constrói uma pirâmide. Construirei meu castelo com um tijolo de cada vez, pois sei que pequenas tentativas repetidas completarão qualquer empreendimento.
Persistirei até vencer.
Jamais aceitarei a derrota, e retirarei de meu vocabulário palavras e expressões como “desistir”, “não posso”, “incapaz”, “impossível”, “fora de cogitação”, “improvável”, “fracasso”, “impraticável”, “sem esperança” e “recuo”, pois são palavras e expressões de tolos. Evitarei o desespero, mas se essa doença da mente me contagiar, então prosseguirei, mesmo em desespero. Trabalharei firme e permanecerei. Ignorarei os obstáculos sob meus pés e manterei meus olhos firmes nos objetivos acima de minha cabeça, pois sei que onde um deserto árido termina, a grama verde nasce.
Persistirei até vencer.
Eu me lembrarei das velhas leis comuns e as usarei em meu benefício. Persistirei com o conhecimento de que cada fracasso em vender aumentará minha oportunidade de êxito na tentativa seguinte. Cada “não” que ouvir me trará para junto do som do “sim”. Cada sobrolho franzido que encontrar apenas me preparará para o sorriso que chega. Cada infortúnio com que me deparar trará consigo a semente da sorte do amanhã. Eu preciso da noite para apreciar o dia. Devo fracassar muito para alcançar o sucesso definitivo.
Persistirei até vencer.
Tentarei e tentarei e tentarei de novo. Cada obstáculo, considerarei como um mero atraso em relação ao meu objetivo e um desafio à minha profissão. Persistirei e desenvolverei minhas técnicas como um marinheiro desenvolve a sua, aprendendo a escapar da fúria de cada tempestade.
Persistirei até vencer.
De hoje em diante, aprenderei e aplicarei outro segredo importante para o sucesso do meu trabalho. Ao findar de cada dia, independente de êxito ou fracasso, tentarei efetuar mais uma venda. Quando os meus pensamentos acenarem com o caminho de casa ao meu corpo cansado, resistirei à tentação de partir. Tentarei novamente, farei uma tentativa mais para fechar com vitória e, se fracassar, farei outra. Jamais permitirei que o dia termine com um fracasso. Assim, plantarei a semente do êxito de amanhã e ganharei uma insuperável vantagem sobre aqueles que interrompem o trabalho a uma determinada hora. Quando outros interrompem suas lutas, então a minha começará e minha colheita será plena.
Persistirei até vencer.
Não permitirei que o êxito de ontem me embale na complacência de hoje, pois essa é a grande razão do fracasso. Esquecerei os acontecimentos do dia anterior, sejam eles bons ou maus, e saudarei o novo sol com a confiança de que este será o melhor dia de minha vida.
Até onde o fôlego me acompanhar, persistirei. Pois agora conheço um dos maiores princípios do êxito; se persisto o bastante, vencerei.
Eu persistirei.
Eu vencerei!

Texto extraído do livro: O Maior Vendedor do Mundo, de Og Mandino

sábado, 1 de janeiro de 2011

O primeiro dia

Acordar quase todos os dias as 07:00hs da manhã de todo o ano que se passou foi a minha rotina, mas acordar nesse mesmo horário no dia 1º de janeiro confesso que foi muito estranho. Um silêncio, uma paz, parece que até os passarinhos comemoraram a passagem do ano. Aquela falação na rua logo cedo, barulho de chaves, portão batendo, crianças correndo e gritando, cadê os aposentados?! Cadê o Israel cuidando do seu jardim? E o Antonio Carlos “sindico” da rua, normalmente nas manhãs de sábado ele está na rua tomando conta da vida de alguém.
Normalmente aos sábados jogo futebol pela manhã, mas acredito que nessa hora todos os peladeiros de final de semana estejam dormindo, cansados, bêbados de tanto que comemoraram. E o que estou fazendo acordado a essa hora? Boa pergunta! Não sei responder.
Nunca havia percebido, mas as manhãs de 1º de janeiro são como os horários de copa do mundo, um vazio enorme (excesso locais de concentração pública), nem o frentista do posto onde abasteço estava, olha que absurdo nem o padeiro veio trabalhar!
Como estou com excesso de energia (dormi cedo) decidi movimentar o meu corpo, academia fechada, então como bom tijucano, fui correr em volta do maracanã, estava precisando suar, precisava extravasar, colocar de vez de mim para fora o ano de 2010.  Normalmente quando corro escuto musica, pois é uma técnica boa para eu manter a concentração na corrida e não me distrair com as pessoas que passam, mas hoje é diferente, não preciso de música a rua está vazia.
Enquanto corria comecei a me lembrar de tudo que foi o meu ano, procurei buscar tudo, desde o primeiro dia onde rompi o ano numa casa de festas com a minha família (ao sair da casa o pneu do meu carro estava furado), passando pela intensidade que foi o mês de janeiro, doença em fevereiro, março a descoberta, abril uma data, maio foda-se, de junho a meados de novembro instabilidade total, dezembro nunca trabalhei tanto, lembrei das novas amizades, lugares e pessoas que conheci, chegando no dia 31 de dezembro.
No inicio da corrida estava com um peso enorme, um fardo que nem eu sei explicar o que é, mas à medida que meu corpo ia perdendo liquido, liberando suor, minha alma parecia que também estava liberando todo esse peso e percebi de verdade que o livro de 2010 estava fechado. Hoje tenho em mãos um livro onde o título é “2011” e todo seu conteúdo está em branco; 365 folhas em branco. Tenho a plena certeza de que não posso alterar algumas folhas de 2010 (bem que gostaria), mas tenho a oportunidade de escrever com cuidado cada folha desse novo livro, pois aprendi com 2010 que podemos fazer rascunho antes de escrever algo e rascunho serve para amassar e jogar fora, o que é escrito fica eternizado!
Sei que estou sendo repetitivo em falar que 2010 foi um ano de aprendizado, mas quero para 2011 mais um ano aprendizado!
No final de 2009 falei que 2010 seria o meu ano e foi. Parecia que estava adivinhando, mas nesse ano usei uma frase de Fernando Pessoa que diz o seguinte: “Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo...” Juntarei todas, na verdade juntei o máximo que pude de pedras na minha caminhada em 2010, agora vou construir o MEU castelo!