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terça-feira, 6 de março de 2012

Pergaminho Número Três



Persistirei até vencer.


No Oriente, os touros jovens são testados para o combate na arena de um modo apropriado. São levados um a um para a arena, e permite-se que ataquem o picador que os provoca com uma lança. A bravura de cada touro é então avaliada com cuidado segundo o número de vezes que demonstra persistência para investir apesar da ferroada da lâmina, De hoje em diante reconhecerei que cada dia sou testado pela vida do mesmo modo. Se persisto, se continuo a tentar, se continuo a investir, serei bem-sucedido.

Persistirei até vencer.
Eu não cheguei a este mundo numa situação de derrota, nem o fracasso corre em minhas veias. Não sou ovelha à espera de que meu pastor me aguilhoe e acaricie, mas um leão, e me recuso a falar, andar e dormir com o rebanho. Não ouvirei aqueles que se intimidam e se queixam, pois tal doença é contagiosa. Eles que se unam ao rebanho.

O matadouro do fracasso não é o meu destino.
Persistirei até vencer.
Os prêmios da vida estão no fim de cada jornada, não próximos do começo; não me é dado saber quantos passos são necessários a fim de alcançar o objetivo. O fracasso pode ainda se encontrar no milésimo passo, mas o sucesso se esconde atrás da próxima curva da estrada.

Jamais saberei a que distância está, a não ser que dobre a curva.

Sempre darei um passo avante. Se este não resultar em nada, darei outro e mais outro. Em verdade, dar um passo de cada vez não é difícil.

Persistirei até vencer.
De hoje em diante, considerarei o esforço de cada dia como um golpe do meu machado no poderoso carvalho. O primeiro golpe pode não causar tremor na madeira, nem o segundo, nem o terceiro. Cada golpe pode parecer insignificante e sem nenhuma conseqüência.
Contudo, a custo de tais golpes, o carvalho finalmente tombará. Assim também será com os meus esforços de hoje.

Sou comparável a uma gota de chuva que lava a montanha; à formiga que devora o tigre; à estrela que ilumina a Terra; ao escravo que constrói uma pirâmide. Construirei meu castelo com um tijolo de cada vez, pois sei que pequenas tentativas repetidas completarão qualquer empreendimento.

Persistirei até vencer.
Jamais aceitarei a derrota, e retirarei de meu vocabulário palavras e expressões como “desistir”, “não posso”, “incapaz”, “impossível”, “fora de cogitação”, “improvável”, “fracasso”, “impraticável”, “sem esperança” e “recuo”, pois são palavras e expressões de tolos. Evitarei
o desespero, mas se essa doença da mente me contagiar, então prosseguirei, mesmo em desespero. Trabalharei firme e permanecerei.

Ignorarei os obstáculos sob meus pés e manterei meus olhos firmes nos objetivos acima de minha cabeça, pois sei que onde um deserto árido termina, a grama verde nasce.

Persistirei até vencer.
Eu me lembrarei das velhas leis comuns e as usarei em meu benefício. Persistirei com o conhecimento de que cada fracasso em vender aumentará minha oportunidade de êxito na tentativa seguinte.

Cada “não” que ouvir me trará para junto do som do “sim”. Cada sobrolho franzido que encontrar apenas me preparará para o sorriso que chega. Cada infortúnio com que me deparar trará consigo a semente da sorte do amanhã. Eu preciso da noite para apreciar o dia. Devo fracassar
muito para alcançar o sucesso definitivo.

Persistirei até vencer.
Tentarei e tentarei e tentarei de novo. Cada obstáculo, considerarei como um mero atraso em relação ao meu objetivo e um desafio à minha profissão. Persistirei e desenvolverei minhas técnicas como um marinheiro desenvolve a sua, aprendendo a escapar da fúria de cada
tempestade.

Persistirei até vencer.
De hoje em diante, aprenderei e aplicarei outro segredo importante para o sucesso do meu trabalho. Ao findar de cada dia, independente de êxito ou fracasso, tentarei efetuar mais uma venda. Quando os meus pensamentos acenarem com o caminho de casa ao meu corpo cansado,
resistirei à tentação de partir. Tentarei novamente, farei uma tentativa mais para fechar com vitória e, se fracassar, farei outra. Jamais permitirei que o dia termine com um fracasso. Assim, plantarei a semente do êxito de amanhã e ganharei uma insuperável vantagem sobre aqueles
que interrompem o trabalho a uma determinada hora. Quando outros interrompem suas lutas, então a minha começará e minha colheita será plena.

Persistirei até vencer.
Não permitirei que o êxito de ontem me embale na complacência de hoje, pois essa é a grande razão do fracasso. Esquecerei os acontecimentos do dia anterior, sejam eles bons ou maus, e saudarei o novo sol com a confiança de que este será o melhor dia de minha vida.

Até onde o fôlego me acompanhar, persistirei. Pois agora conheço um dos maiores princípios do êxito; se persisto o bastante, vencerei.

Eu persistirei.

Eu vencerei.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

10 passos para acabar com a sua marca nas redes sociais



Não é novidade que as mídias sociais assumiram um papel fundamental na comunicação de marcas e consumidores e, assim como seu grande alcance pode jogar uma marca ao topo das discussões por uma campanha de sucesso, também pode mandar o trabalho de muito tempo para o espaço por causa de algo que parecia ser um detalhe.
As gafes online já provocaram processos judiciais, má reputação, perda de seguidores e consumidores e - no melhor dos casos - constrangedores pedidos de desculpas em público.
Com a colaboração de Marco Gomes, criador da boo-box, fizemos uma lista de erros e escorregões que podem causar má impressão e denegrir a imagem de uma marca no ambiente online - e fora dele. Veja quais são eles.
1 Fazer spam
Mensagens automáticas e genéricas irritam os seguidores, que se sentem "falando" com uma máquina. O mesmo vale para o envio de e-mails não autorizados e scrips para conseguir seguidores. Se você quer a atenção e o respeito de seus consumidores, seja autêntico e transparente.
2 Entrar em discussões polêmicas
Rebater ou discutir temas polêmicos em redes sociais pode prejudicar uma marca se ela ainda não possui um posicionamento claro, público e conhecido dos consumidores. Isso não significa que se deve ficar em cima do muro, mas que é preciso ter cuidado. É mais fácil escorregar quando não se conhece o caminho.
3 Demorar para atualizar perfis
Perfis desatualizados causam impressão de atraso e descuido. Nas redes sociais, é preciso estar presente e ser ágil nos feedbacks. Faça um planejamento para atualizar seus perfis pelo menos uma vez por dia ou desative-os. Ficar no "semanalmente" ou "mensalmente" é saia justa.
4 Fazer um post a cada 5 minutos

"As pessoas normalmente pecam mais na falta do que no excesso, mas os dois são prejudiciais", diz Marco Gomes. "Atualizar diariamente" não signfica inundar a timeline de seus seguidores com mensagens. Tenha cuidado com isso.
5 Tropeçar na língua
Erros ortográficos são feios em qualquer lugar. Leia mais de uma vez com atenção e sempre revise um texto antes de publicá-lo. Melhor evitar "CAPS LOCK".
6 Priorizar feedbacks negativos
"Os feedbacks negativos são tão importantes quanto os positivos. Um erro muito comum é ver o problema de uma pessoa como prioridade e tratá-la diferente por isso", explica o criador da boo-box.
"Você não precisa dos feedbacks negativos em público. O importante a fazer é demonstrar a essa pessoa o melhor caminho para ter seu problema resolvido", diz. "Além do mais, seu perfil não precisa se tornar um SAC. Toda vez que uma pessoa reclama e você resolve pela rede social, está condicionando seus clientes a fazerem reclamações públicas."
7 Não ter conteúdo interessante
Os perfis em redes sociais devem ser reflexo da identidade de marca. Faça promoções, divulgue condições especiais de compra e pagamento, mas também aproveite para ter conteúdos relevantes sobre o universo que rodeia sua marca e está presente no cotidiano de seus clientes.
8 Fazer críticas a concorrentes
"Esse é um ponto muito delicado. Aqui no Brasil temos uma restrição grande a citações de concorrentes. Isso pode ser quebrado nas redes sociais, mas deve ser feito com elegância", diz Marco Gomes. Criticar concorrentes e ser arrogante em relação a outras marcas do mesmo segmento pode chamar ainda mais atenção para a concorrência.
9 Responder de forma rude
Ser rude quando um cliente fala mal de seu produto só piora a situação. Tente entender qual é a razão do descontentamento e ajudar no que for necessário, mas jamais use ironia ou duplo sentido para tentar convencer seu cliente de que ele está errado.
10 Ter uma linha de comunicação confusa
Gírias, palavrões e linguagem culta demais serão deslizes se não estiverem de acordo com a linha de comunicação da marca. Por isso não podem ser generalizados como grandes causadores de problemas. Conheça seu público e saiba como ele se comunica para impactá-lo sem constrangimentos.
 Extraído do Portal da Exame

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Termos que devem ser evitados em um currículo



“Criativo” e “novos desafios” são exemplos que não devem ser usados por serem genéricos


Evite o uso de termos muito genéricos e destaque as competências profissionais
Como descrever o seu perfil profissional? Para André Assef, diretor operacional da consultoria Desix, quanto mais conciso e direto for, melhor. Por isso, evite abusar de palavras que podem acabar não ajudando na busca por um emprego.
Nesse mês, o LinkedIn divulgou a lista com os 10 termos mais usados nos currículos de brasileiros da rede profissional. “Alguns termos são legais para serem usados em um parágrafo de apresentação, mas não como descrição de seu perfil profissional”, afirma Assef.
Veja abaixo alguns termos e os comentários do especialista:
Focado em resultados
“É um pré-requisito para qualquer um ser empregado”, afirma Assef. Independentemente da área que você vai trabalhar, resultados sempre serão bem vindos.
Motivado
A automotivação é um diferencial, mas espera-se de um profissional que ele tenha o mínimo de vontade de trabalhar.
Novas tecnologias 
“É um termo muito vago. O ideal é usar o nome da tecnologia e a versão que domina. Isso para quem está buscando faz diferença”, afirma.
Criativo
Você é criativo? Faça com que o seu currículo contenha informações que justifiquem esse termo na sua descrição profissional. Dependendo da área de atuação, o termo nada acrescenta e é dispensável.
Novos desafios
Para o especialista é um termo muito genérico e não revela um traço da personalidade dele ou uma competência profissional. "Quando o currículo é bem construído, o objetivo fica bastante claro", afirma Assef.

Texto extraído do Porta Exame

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

A EXECUTIVA BEM SUCEDIDA



 Foi tudo muito rápido. A executiva bem-sucedida sentiu uma pontada no
 peito, vacilou, cambaleou. Deu um gemido e apagou. Quando voltou a abrir
 os olhos, viu-se diante de um imenso Portal.

 Ainda meio zonza, atravessou-o e viu uma miríade de pessoas.Todas vestindo
 cândidos camisolões e caminhando despreocupadas. Sem entender bem o que  estava acontecendo, a executiva bem-sucedida abordou um dos passantes:

 - Enfermeiro, eu preciso voltar urgente para o meu escritório, porque
 tenho um meeting importantíssimo. Aliás, acho que fui trazida para cá por
 engano, porque meu convênio médico é classe A e isto aqui está me
 parecendo mais um pronto-socorro. Onde é que nós estamos?

 - No céu.

 - No céu?...

 - É.

 - Tipo assim... o céu, CÉU...! Aquele com querubins voando e coisas do
 gênero?

 - Certamente. Aqui todos vivemos em estado de gozo permanente.

 Apesar das óbvias evidências: nenhuma poluição, todo mundo sorrindo,
 ninguém usando telefone celular, a executiva bem-sucedida custou um pouco
 a admitir que havia mesmo apitado na curva.

 Tentou então o plano B: convencer o interlocutor, por meio das infalíveis
 técnicas avançadas de negociação, de que aquela situação era inaceitável.
 Porque, ponderou, dali a uma semana iria receber o bônus anual, além de
 estar fortemente cotada para assumir a posição de presidente do conselho
 de administração da empresa.

 E foi aí que o interlocutor sugeriu:

 - Talvez seja melhor você conversar com Pedro, o síndico.

 - É? E como é que eu marco uma audiência? Ele tem secretária?

 - Não, não. Basta estalar os dedos e ele aparece.

 - Assim? (...)

 - Pois não?


 A executiva bem-sucedida quase desaba da nuvem. À sua frente, imponente,
 segurando uma chave que mais parecia um martelo, estava o próprio Pedro.

 Mas a executiva havia feito um curso intensivo de approach para situações
 inesperadas e reagiu rapidinho:

 - Bom dia. Muito prazer. Belas sandálias. Eu sou uma executiva
 bem-sucedida e...

 - Executiva... Que palavra estranha. De que século você veio?

 - Do 21. O distinto vai me dizer que não conhece o termo 'executiva'?

 - Já ouvi falar. Mas não é do meu tempo.

 Foi então que a executiva bem-sucedida teve um insight. A máxima
 autoridade ali no paraíso aparentava ser um zero à esquerda em modernas
 técnicas de gestão empresarial. Logo, com seu brilhante currículo
 tecnocrático, a executiva poderia rapidamente assumir uma posição
 hierárquica, por assim dizer, celestial, ali na organização.

 - Sabe, meu caro Pedro. Se você me permite, eu gostaria de lhe fazer uma
 proposta. Basta olhar para esse povo todo aí, só batendo papo e andando à
 toa, para perceber que aqui no Paraíso há enormes oportunidades para dar
 um upgrade na produtividade sistêmica.

 - É mesmo?

 - Pode acreditar, porque tenho PHD em reengenharia. Por exemplo, não vejo
 ninguém usando crachá. Como é que a gente sabe quem é quem aqui, e quem
 faz o quê?

 - Ah, não sabemos.

 - Entendeu o meu ponto? Sem controle, há dispersão. E dispersão gera
 desmotivação. Com o tempo isto aqui vai acabar virando uma anarquia. Mas
 nós dois podemos consertar tudo isso rapidinho, implementando um simples
 programa de targets individuais e avaliação de performance.

 - Que interessante...

 - É claro que, antes de tudo, precisaríamos de uma hierarquização e um
 organograma funcional, nada que dinâmicas de grupo e avaliações de perfis
 psicológicos não consigam resolver.

 - !!!...???...!!!...???...!!!

 - Aí, contrataríamos uma consultoria especializada para nos ajudar a
 definir as estratégias operacionais e estabeleceríamos algumas metas
 factíveis de leverage, maximizando, dessa forma, o retorno do investimento
 do Grande Acionista... Ele existe, certo?

 - Sobre todas as coisas.

 - Ótimo. O passo seguinte seria partir para um downsizing progressivo,
 encontrar sinergias high-tech, redigir manuais de procedimento, definir o
 marketing mix e investir no desenvolvimento de produtos alternativos de
 alto valor agregado. O mercado telestérico, por exemplo, me parece
 extremamente atrativo.

 - Incrível!

 - É óbvio que, para conseguir tudo isso, nós dois teremos que nomear um
 board de altíssimo nível. Com um pacote de remuneração atraente, é claro.
 Coisa assim de salário de seis dígitos e todos os fringe benefits e
 mordomias de praxe. Porque, agora falando de colega para colega, tenho
 certeza de que você vai concordar comigo, Pedro. O desafio que temos pela
 frente vai resultar em um Turnaround radical.

 - Impressionante!

 - Isso significa que podemos partir para a implementação?

 - Não. Significa que você terá um futuro brilhante... se for trabalhar com
 o nosso concorrente. Porque você acaba de descrever, exatamente, como
 funciona o Inferno...

 Max Gehringer
 (Revista Exame)



“Uma grande compaixão existe no fazer a todos felizes e contentes; uma grande ternura reside em remover tudo aquilo que impedem os homens de serem felizes e contentes.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Deixe no rascunho


A vida é feita de aprendizado! Fato! Pena que conseguimos reter muito pouco dos ensinamentos que tivemos ao longo da vida.
Em uma das várias reuniões que participei nos últimos anos, tivemos um assunto abordado que me chamou muito a atenção. O assunto abordado pela pessoa que conduzia a reunião era o quanto escrevíamos besteiras nos e-mails num momento de raiva por causa de algum problema que tivemos no trabalho. A pessoa que conduzia a reunião deu uma dica muito valiosa que era a seguinte: Escreva o e-mail falando tudo que você tem vontade, desabafe, fale mal, grite, mas não envie naquele momento, deixe salvo no rascunho. Leia o mesmo e-mail no outro dia e se você achar que ainda tem que enviar, envie (tirando as palavras de baixo calão). De todos os e-mails que escrevi num momento de raiva, NUNCA mandei nenhum desses e-mails!
Esse ensinamento me chamou muito atenção e ao longo do ano de 2011 coloquei em prática em diversas situações, mas ontem foi à prova para saber se conseguiria colocar essa dica/técnica na prática mediante uma situação extrema. Relutei, fraquejei, chorei, xinguei, planejei pagar na mesma moeda, mas consegui deixar no meu “rascunho” toda a minha ira!
A dica era para extravasar e colocar no rascunho; extravasei e “coloquei no rascunho”; a dica dizia que era para deixar e ler somente no outro dia; e agora como já é outro dia lí e sabe de uma coisa não faria 10% do que eu pensei em fazer ontem!
Aprendi, hoje, desde as 07hs, que esse ensinamento/dica é muito mais valioso quando aplicamos em nossa vida pessoal!